sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Sonhos e Desavenças-4° Capítulo


Abertura:


No Capítulo Anterior...

-- Ridículo é o que você faz no calçadão de Ipanema.

Maria interrompe e disse:
-- Valente, minha filha não faz isso! Sem mentiras.
-- Como se você não fizesse isso, Valente. A Mayara é prostituta e ela é você. – afirma Cléo.
-- E como dizer que não é você. Semelhanças não faltam, não é? – defende-se Valente.
-- Cléo, cale a boca agora! – diz Nati, com raiva.


4° Capítulo

Meduso aparece por trás de Cléo e pega o microfone da mão dela. Ele diz:
-- Menos pessoal. A festa começou, de verdade, não faz nem meia hora e já está essa confusão toda.

Todos concordam, mas o ‘bafafá’ continua entre os convidados.
-- Valente... Eu gostaria de saber qual é sua explicação para isso – diz Meduso.
-- Bom... Eu conheci a Mayara em uma boate. Ela estava com um cliente, e este descobriu que ela era um homem. Ele estava bêbado, a empurrou e bateu nela. E como eu não suporto ver um homem batendo em uma mulher...
-- Nessa caso, é um homem batendo em homem, Valente – interrompe Meduso.
-- Sim, eu sei. Eu fui ajudá-la e ela me contou a história dela. Isso foi a uns três, quatro anos atrás... Eu me sensibilizei com a história dela. Ficamos amigos, confidentes. A considerei uma irmã. Mas, nesses últimos meses, tenho visto uma outra Mayara e passei a ser mais rude com ela – explica Valente.
-- Vem cá Valente você acha que tenho cara de otário? Você quer que eu acredite que você passou a dizer a todo mundo que ela era sua irmã… Por pena? E que ela tem o teu numero só para conversar?
-- Meduso eu nunca traí a Nati!

É quando Fredo resolve falar:
-- Filho, diga a verdade.
-- Eu disse a verdade, acreditem em mim –
pede Valente.
-- Oh, pai, é claro que você é gay! – diz Pookie
-- Cale a boca, filha – exige a mãe Nati.
-- Estou-me passada, de chapinha, engomada e no cabide. Estou bege, estou rosa, estou transparente, estou plastificada! – afirma Regina.
-- Nossa meu filho é gay? Are babado fortíssimo! – pergunta Hanna, confusa.
-- Eu acho que ele está falando a verdade – diz Gabriela.
-- Valentina! Valentina! -- gritam Jensen e Amadeus.
-- Me chama dessa droga de novo que dou uma surra em vocês – ameaça Valente.
-- O Valente nunca faria isso! – defende Anahí.
-- Não fiz e ponto – diz Valente.
-- Ah, Valentina! Mente para outro! – diz Ísis.
-- Eu beijei a Mayara! Aff, beijei um homem, que droga – diz Pirralho, com raiva.
-- Há-há, Pirralho! Você não foi o único. O Draco também a beijou – diz Cléo.
-- Cléo! Calada. – exige Draco Smart.

É quando Nati pega o microfone da mão de Meduso e interrompe todos os comentários:
-- Pessoal! O Valente não é a Mayara e eu tenho certeza disso.
-- Nati! Você e ele querem enganar quem? – pergunta Maria
-- Nossa, amor, o quê é isso. Deixe a Nati amar um gay – brinca Unther, provocando ainda mais raiva.
-- Maria, pois você me conhece e sabe que não estou mentindo.
-- Pois eu não conheço seu marido. Eu esperava conhecer, mas vi que ele guarda muitos segredos. Não se esqueça, Nati: o pior cego é aquele que não quer ver.
-- Maria, então a cega aqui é você.
-- E a mulher de gay aqui é você!


De repente, Valente grita:
-- Chega! Cansei! Eu vou embora.
Valente sai da festa.
-- Viu o que você fez? – diz Nati para Maria.
Nati joga o microfone no chão e diz olhando para os olhos de Maria:
-- A amizade acaba aqui, Maria.

Nati segue o seu marido. Mas a festa continua, da forma que pode, após a confusão de Valente. As danças tentavam acalmar, e os comentários não paravam. Especulações e debates estavam em todas as mesas. Mas, na pista de dança, o clima era melhor, equilibrado. Convidados falavam com Meduso e entregavam presentes.

Sozinha em um canto da festa, Gabriela pensava: “Valente e Nati. Eu ainda vou conseguir o Valente. É claro que, depois disso, eles vão se separar. Ela vai achar que o marido é gay! E depois... Eu fisgo o Valente, mas não antes de tirar a Anahí do meu caminho. Aquela vaca acha que eu não percebi o interesse dela pelo Valente”.

-- Gabriela. Parece estar longe – diz Anahí, que aparece de repente.
-- Estou pensando no Valente.
-- Ah! Você acha que tem chance com ele.
-- Não, eu não acho. Eu tenho certeza, Anahí.
-- Pois então vamos ver, amiga.
-- Eu amo o Valente. E vou fazer qualquer coisa por ele. Não vou medir forças para tê-los aqui ó (mostra palma da mão) na minha mão!


Continua...

E Daqui a Pouco ás 21h15 o Capítulo de...'Sonhos & Desavenças'

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